A doutrina do Choque de Ricardo Coutinho-Parte II

Semana passada, iniciei a primeira parte de meu artigo intitulado “A doutrina do Choque de Ricardo Coutinho”. Nesse texto tentei abordar a parte teórica desta doutrina fundada nos meados do século XX por Milton Friedman e Friedrich Hayek e tem por objetivo igualitariamente como todas as doutrinas  a filosofia de poder e com ela conseguir seus próprios objetivos políticos e econômicos.
Muitos não entenderam o objetivo do primeiro momento e fizeram seu pré-julgamento, muitos a favor e outros contra, isso fez com que eu percebesse que estava no caminho certo: despertando e formando opiniões. Neste segundo momento vou deixar aqui registrado minha opinião como jornalista em construção, e vocacionado a aprimorar meu senso crítico.
Já estava mais do que na hora uma atitude dessas, “O Choque de Gestão”, costumo dizer que este método é como castigar uma criança que passa o dia inteiro amolando seu juízo e ao fim do dia dá o que ela quer. A Paraíba está passando por isso, é necessário colocar a casa em ordem, como disse meu amigo médico Flávio Fabres: “É um remédio amargo, mas o resultado é certo!”.
Para aqueles que tem o bom senso, é o correto, mas para muitos que discordam e não tem paciência criticam-no em toda mídia, redes sociais e os diversos setores que ela engloba alegando que o nosso estado vive uma ditadura após o fim do regime oligárquico.
Faça minhas as palavras do comentário de Alisson Campos, Jornalista e leitor de meus Encabulamentos “A ditadura que mencionamos não é necessariamente uma ditadura sobre a sociedade como um todo, mas sobre o funcionalismo público ineficiente e inchado. No lugar de o Estado servir o povo, o povo é que servia à máquina pública. Foi e ainda é assim.
Ricardo terá muitos problemas em desestabilizar essa estrutura que perdurou e ainda perdura por essas bandas, mas isso é necessário. Muita gente vai reclamar, bater o pé, afinal, quem vem se beneficiando não vai querer perder seus privilégios.
E o que acontece? A popularidade do governo cai, com isso devemos colocar uma coisa em nossas cabeças pensantes que Ricardo Vieira Coutinho não é aquele político carismático que pensa no pão e circo que pode oferecer a população, mas, um político administrador que trás metas de como sanar a herança maldita de anos passados.
Nesta herança vemos a PEC 300, projeto de lei que se torna inconstitucional sendo aprovado e sancionado na véspera do pleito de 2010 em uma reunião secreta e que tinha por única e exclusiva finalidade o caráter eleitoreiro para aquele que a fez aprovar como também aquele que encabeçava e ainda encabeça o movimento Pró-PEC 300 na Paraíba.
A nova administração chega com um critério de competência e novos paradigmas, buscando a diplomacia e conseqüentemente a proposta de uma melhor saúde, educação, infraestrutura, moradia, segurança e diversos outros âmbitos que necessitam do choque de gestão.
A doutrina do choque na Paraíba vai surtir um grande efeito, pois é nesse período inicial que há um estudo e planejamento estratégico para como lhe dá com as ações de diversos setores e com isso proporcionar uma boa qualidade de vida, onde os paraibanos terão um como tripé emprego, saúde e educação se enquadrando em uma nova conjuntura social.
O Governador Ricardo Coutinho mantém a coerência do seu estilo de governar: competente, sério, digno, plural, discreto e, sobretudo, com a marca da boa gerência com o dinheiro público. Tudo ainda é muito recente, mas já há mudanças positivas nas plagas paraibanas.
E para que este sentimento e ação de mudança sejam eficazes precisamos discernir o momento e procurar o entendimento de todos para com um só propósito: A União, a Compreensão e a principal das virtudes a Paciência, pois o governo pegou um estado em desequilíbrio Fiscal e é preciso cotar o mal pela raiz.

Rodolpho Raphael

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