É preciso que Cristo Reine para que todos sejam um



Amigos hoje serei breve pelo sono que estou, mas pensando aqui comigo e lembrando das grandes Festas de Cristo Rei na minha infância me fez chegar a uma conclusão a Luz do Evangelho:
Cristo não confiou a sua Igreja uma missão social, econômica ou política, mas sim religiosa e espiritual. Mas seria um erro pensar que cada cristão, em particular, deve estar ausente destes espaços da vida social. Os cristãos são chamados por Deus a inserir-se no mundo a fim de transformá-lo segundo o Evangelho. Um cristão deve colaborar com alegria na promoção da verdadeira cultura, porque sabe que a Boa Notícia de Cristo reforça nas pessoas os valores espirituais que se falam no coração da cultura de cada povo e de cada período da história. O cristão ajudará a seu próprio povo a conseguir uma verdadeira liberdade e a capacidade de fazer frente aos desafios dos tempos.
A festa de hoje, ao mesmo tempo em que celebra a soberania universal de Jesus Cristo, celebra também a nossa corresponsabilidade na construção do Reino de Deus. A Festa do Rei é também a festa de todo o povo que pelo batismo é constituído povo real e sacerdotal. Jesus nos faz reinar com Ele porque Ele é Rei e sacerdote e faz de todos os batizados um reino de sacerdotes para Deus. Mas sem triunfalismo nem privilégios, pois a realeza de Cristo é serviço à verdade. 
O senhorio e a realeza de Cristo têm de entrar no mundo através dos cristãos leigos e leigas e da comunidade eclesial, pelo serviço da verdade, do amor, da fraternidade e da paz. Neste sacerdócio o altar do leigo pode ser a sua mesa de trabalho, seu escritório, sua casa, ou qualquer lugar onde por seu intermédio, algo muito bom, justo e verdadeiro é oferecido a Deus. Os leigos e leigas devem estar permanentemente envolvidos nas atividades comuns: no mundo do trabalho, na educação, na ciência, na saúde, nas artes, na comunicação, no lazer, na economia, na política, na justiça, na ecologia... Todas essas áreas podem ser ou não, espaços onde se vive os valores do Reino, onde se faz reinar a verdade. Onde cada cristão “reina” ou exerce seu sacerdócio, onde cada cristão é uma testemunha da verdade e está verdadeiramente “a serviço do Rei Jesus”.
Não haverá nova evangelização, nem um cristianismo vivo e dinâmico nestes tempos, no contexto atual, se não houver testemunhas da verdade, evangelizadores qualificados e discípulos coerentes. A mobilização do laicato, a criação de condições que lhe permita a maturidade da fé ou a cidadania eclesial na diversidade de ministérios são exigências desta "nova evangelização".


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